Microfone flexível

Diário de Lisboa, 23 de janeiro de 1965

OpenEdition sugere que esta publicação seja citada da seguinte forma:
Rogério Santos (8 de Maio de 2021). Microfone flexível. HISTÓRIA DA RÁDIO EM PORTUGAL. Recuperado em 23 de Janeiro de 2025 de https://doi.org/10.58079/t7sv

Livros meus publicados sobre história da rádio em Portugal (e Angola)

As Vozes da Rádio, 1924-1939, Caminho, 2005

Sempre no Ar, Sempre Consigo (1941-1968), Colibri, 2014

Estudos da Rádio em Portugal, Universidade Católica Editora, 2017

A Emissora Nacional e as Mudanças Políticas (1968-1975), MinervaCoimbra, 2017

Sintonias da Rádio em Lisboa, 1924-1975, Colibri, 2018

Os Microfones da Rádio: do Portuense à Delírio, MinervaCoimbra, 2020

A Rádio Colonial em Angola. Festas e Rifas para Comprar o Emissor, Universidade Católica Editora, 2020

A rádio e o meu imaginário

“O aparelho de rádio estava sempre ali, no centro da sala. À minha memória afluem os ruídos do rádio quando sintonizado em ondas curtas, com o meu pai a procurar não sei bem o quê nessas ondas. Ele nunca me conseguiu explicar a origem de ruídos e sons se ouvirem mais altos e mais baixos, vindos daquelas ondas, às vezes quase desaparecendo no meio de outros sons. Lembro-me, em igual época, das emissões em ondas médias, com vozes graves de locutores e muita música. Na magia da infância, procurei o dono da voz por detrás da telefonia, mas ele não estava, o que aumentou o meu fascínio e curiosidade. Muito mais tarde, o aparelho foi substituído por um de frequência modulada (FM), com estereofonia e olho eletrónico de vidro que indicava a melhor sintonia. Então, já me emancipara dos gostos do meu pai e procurava os sons e a qualidade da FM” (da introdução do livro Sempre no Ar, Sempre Consigo, 1941-1968, Colibri, 2014).

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